Patagônia: a rebeldia da marca de roupa mais sustentável do mundo.
Na contramão da indústria da moda, a fabricante californiana de roupas e equipamentos para atividades ao ar livre, Patagônia, incorpora estratégias sustentáveis ao seu DNA.
Com ótimos resultados financeiros, 209 milhões de dólares de lucro líquido em 2021, a empresa mostra que é possível conciliar sustentabilidade, lucratividade com metas. Por exemplo, se tornar Net-zero já em 2025.
Fundada em 1973, por Yvon Chouinard, um entusiasta pelo ar livre, a Patagônia contrapôs as tendências do mercado e consolidou desde lá a sustentabilidade como um dos pilares centrais e que futuramente viria a ser a principal característica da marca. Se na década de 70 esse engajamento verde parecia ideologia, ao longo dos anos se tornou parte do modelo de negócios da empresa, e de acordo com a atual CEO, Jenna Johnson, as pessoas que trabalham na companhia escolheram trabalhar lá pois acreditam na missão da empresa, sendo uma das empresas que mais atraem jovens talentos do mundo.
Fazer com que a sustentabilidade seja o core da empresa requer mais do que ativismo, requer trabalho intenso e preciso nas mais variadas frentes. Tendo como prioridade a gestão e a transparência, seguindo os mais rígidos padrões ambientais, com medições internas e externas em parcerias com instituições de pesquisa, como Universidades.
Entre as ações inovadoras da empresa se destacam campanhas contra o Fast-fashion. Em plena Black Friday a empresa chegou a lançar a campanha “Don’t Buy This Jacket” em que criticava a indústria da moda.
Pioneira no posicionamento sustentável, a empresa colhe hoje os frutos, sendo uma das empresas de maior prestígio entre as gerações mais jovens, mostrando-se pronta para o futuro, garantindo lucratividade não apenas a curto prazo, mas também ao longo.